segunda-feira, 29 de abril de 2013
GESTÃO DEMOCRATICA
A gestão democrática é uma forma de administrar uma instituição de maneira que possibilite a participação, transparência e democracia. Esse modelo de gestão, representa um importante desafio na operacionalização das políticas de educação e no cotidiano da escola. Devido a lei de diretrizes e bases da educação nacional indicam na gestão democrática que os sistemas de ensino definirão suas normas, tendo como principio: *Administração; as decisões, as ações devem ser elaboradas e executadas de forma não hierarquizada. *Participação; de todos os envolvidos no cotidiano escolar. Devem participar da gestão:professores, estudantes, funcionários, pais, responsáveis, pessoas que participam de projetos na escola, e toda a comunidade .
*Transparência; qualquer ação tomada ou implantada na escola tem que ser conhecimento de todos Então ela é formada por alguns componentes básicos: Constituição do Conselho escolar; Elaboração do Projeto Político Pedagógico de maneira coletiva e participativa; definição e fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar; divulgação e transparência na prestação de contas; avaliação institucional da escola, professores, dirigentes, estudantes, equipe técnica; eleição direta para diretor(a). Agora vamos passar um vídeo que fala um pouco sobre a gestão democrática e da organização e gestão dos processos educativos.
http://youtube.com/watch?v=W-LbJ5iE8ds
http://youtube.com/watch?v=mBluNKV25WQ
http://youtube.com/watch?v=3MHAzt-zoco
Aqui vemos uma charge sob o princípio da gestão democrática da educação pública, com “status” constitucional, e os dispositivos legais relativos à sua implementação, representam os valores e significações dos educadores que preconizam uma educação emancipadora, como exercício de cidadania em uma sociedade democrática.
Eleição: O diretor é escolhido pela eleição, que se baseia na
vontade da comunidade escolar, por voto direto, representativo, por escolha
uninominal ou, ainda por listas tríplices ou plurinominais. Essa é a maneira
que mais favorece o debate democrático na escola, o compromisso e a
sensibilidade política por parte do diretor, além de permitir a cobrança e a
co-responsabilidade de toda a comunidade escolar que participou do processo de
escolha.
Esquema misto: O diretor é escolhido
por diferentes combinações. Por exemplo, mesclando provas de conhecimento com a
capacidade de liderança e administração, ou então decido em conselhos menores
da escola. Nesses esquemas mistos é comum a comunidade participar em alguma
parte do processo, o que possibilita um maior vínculo do diretor com a escola.
A escolha para diretor nas escolas sempre foi um assunto
muito polêmico e discutido tanto nas escolas quanto entre especialistas da
educação. O assunto encontra-se em grande evidência também devido ao fato de
ser, entre as outras práticas de administração
da escola, aquela que envolve um maior interesse dos governantes, pois é
uma importante ferramenta de cooptação pelo poder – "eu lhe dou o cargo e
você me dá o apoio". A grande atenção voltada a este tema faz alguns até
pensarem que a Gestão Democrática se restringe à eleição direta para diretor. Um projeto de lei
propõe tornar a escolha de diretor das escolas estaduais mais participativa.
Hoje é uma indicação política, sem participação de alunos, pais e professores.
A proposta lista alguns pré-requisitos para o profissional concorrer à direção,
além de passar por uma avaliação de uma banca examinadora e uma consulta com a
comunidade escolar.
O autor do projeto é o deputado Gelson Merisio. A proposta está
tramitando na Assembléia Legislativa e o deputado acredita que ela comece a
valer para o próximo ano letivo. Para ele, uma evolução no processo de escolha
de diretores precisa ser feita, para que pais, professores e alunos também
opinem na escolha.
O deputado ainda argumenta que a medida aumentaria a
participação dos pais nas escolas, porque o voto deles teria um peso maior do
que os demais. O modelo sugerido foi baseado no município do Rio de Janeiro.
O secretário de Estado da Educação, Eduardo Deschamps,
diz que mudança na escolha de diretor estava nos planos da secretaria para
2013. Ela faz parte de novos projetos da pasta para educação do Estado.
— Dentro disso, está a questão da nomeação dos
diretores, que o Merisio antecipou a
discussão. Ela é pertinente e válida. Mas algumas questões precisam ser
aprimoradas, porque a proposta não deixa claro se há prazos ou um
mandato — ressalta.
Deschamps acredita que seriam necessários outros
ajustes, como criar uma contrato de gestão, para haver uma avaliação do
trabalho do diretor e saber se ele está cumprindo o plano de gestão.
Educador defende participação da escola
O coordenador do curso de pedagogia da Universidade do
Sul de Santa Catarina, Jorge Alexandre Cardoso, aprova a participação da
comunidade, desde que a pessoa que esteja concorrendo tenha um conhecimento de
gestão, com formação pedagógica.
De acordo com ele, os conhecimentos técnicos podem ser dados pelo próprio poder público, como é feito na escolha de diretor na rede municipal de Florianópolis. Nela, os que concorrem ao cargo, participam de um curso.
De acordo com ele, os conhecimentos técnicos podem ser dados pelo próprio poder público, como é feito na escolha de diretor na rede municipal de Florianópolis. Nela, os que concorrem ao cargo, participam de um curso.
Ele observa que o diretor é o grande interlocutor entre
estado e comunidade escolar, e que por isso tem uma força política muito
grande.
— Quem quer perder um
cabo eleitoral? Para evitar isso, ele tem que representar a comunidade escolar
e não o governo. Senão, acabam colocando diretores atrelados a partidos.
Eleição diretas com pessoas qualificadas é o caminho — ressalta.
O que se espera do GESTOR ESCOLAR – DIRETOR(A)???? O
Gestor deve estar ciente que a qualidade da escola é global, devido à interação
dos indivíduos e grupos que influenciam o seu funcionamento. O gestor deve
saber integrar objetivo, ação e resultado, assim agrega à sua gestão
colaboradores empreendedores, que procuram o bem comum de uma coletividade.
Em síntese, o bom
gestor deve ser um administrador, isto é, manter a escola dentro das normas do
sistema educacional, seguir portarias e instruções e ser exigente no
cumprimento de prazos. Também deve valorizar a qualidade do ensino, o projeto
pedagógico, a supervisão e a orientação pedagógica e criar oportunidades de
capacitação docente.
Deve, contudo, preocupar-se com a gestão democrática e
com a participação da comunidade, estar sempre rodeado de pais, alunos e
lideranças do bairro, abrir a escola nos finais de semana e permitir trânsito
livre em sua sala. Para isso é importante ter uma equipe de direção que tenha
talentos complementares. Delegar e liderar devem ser as palavras de ordem. E
mais: o bom diretor indica caminhos, é sensível às necessidades da comunidade,
desenvolve talentos, facilita o trabalho da equipe e, é claro, resolve
problemas.
Na questão do diretor no nosso município ele não é
eleito ele tem o cargo comissionado é um
cargo de confiança que pode ser com vinculo ou sem vinculo quer dizer
você pode ter uma cargo efetivo ou não e pra ser um você tem que ser indicado e os direito são os mesmo que regem a lei do CLT (consolidação das leis trabalhistas)
só que como são indicados por uma pessoa q ocupa o cargo publico em sua maioria
dura no Maximo o tempo de mandato desta pessoa.
você pode ter uma cargo efetivo ou não e pra ser um você tem que ser indicado e os direito são os mesmo que regem a lei do CLT (consolidação das leis trabalhistas)
só que como são indicados por uma pessoa q ocupa o cargo publico em sua maioria
dura no Maximo o tempo de mandato desta pessoa.
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